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Silk/Cotton é o nome de um dos novos produtos que a Adalberto Estampados levou à Heimtextil (versão lençóis) e à Première Vision e que consiste num tecido de algodão que fica com o toque da seda após ter sido submetido a um tratamento e um acabamento especial.
O tecido começa por receber um tratamento com uma enzima que alisa os pelos, ficando liso como a seda. Segue-se um acabamento que amacia o algodão e lhe confere a suavidade e o efeito deslizante da seda.
“A estreia deste produto aplicado a lençóis foi na última Heimtextil. Na PV Paris apresentámos o silk/cotton em tecido para vestuário [foto] e teve um grande saída”, refere Mário Jorge Machado, CEO desta estamparia, que emprega 380 pessoas e fechou 2018 com um volume de negócios na ordem dos 30 milhões de euros.
Neste ano em que comemora 50 anos (o aniversário é a dia 26 de maio) a Adalberto tem apresentado uma série de novos produtos, além do Silk/cotton, como poliesteres 100% reciclados ou tecidos com repelentes naturaise insectos.
“Estamos a verificar uma procura cada vez maior de produtos reciclados e em algodão orgânico. Este acentuar das preocupações ambientais é um bom sinal. Significa que há cada vez mais gente convencida que é necessário fazer alguma coisa pela sustentabilidade do planeta”, concluiu Mário Jorge.
Após ter comprado por 3,5 milhões de euros uma máquina state of art de impressão digital SPG – que garante maior rapidez na produção e uma muito melhor definição do estampado, bem como um enorme aumento da capacidade instalada, que ainda só está a ser aproveitada a cerca de 50% -, a Adalberto vai investir este ano na substituição de equipamentos antigos por outros mais eficazes do ponto de vista de consumo de água e energia, um programa que está orçado em cerca de dois milhões de euros.