06 março 23
Comércio

Ana Rodrigues

Volume de vendas no comércio a retalho subiu ligeiramente

O volume de vendas no comércio a retalho subiu ligeiramente em janeiro face ao mês anterior. Ainda que, em termos homólogos, tenha existido uma diminuição do volume de vendas a retalho, o volume de vendas do comércio a retalho subiu ligeiramente 0,3% tanto na Zona Euro como na UE, em janeiro face ao mês anterior, segundo os dados divulgados hoje pela Eurostat.

Em janeiro face ao mês anterior, na Zona Euro, o volume de vendas a retalho aumentou 1,8% nos alimentos, bebidas e tabaco e 0,8% nos produtos não alimentares. No entanto, um decrescimento de 1,5% foi registado nas vendas a retalho de combustíveis para automóveis na Zona Euro. Portugal foi um dos países onde o aumento das vendas a retalho ficou acima da média.

Em cadeia também se registaram aumentos. O volume de vendas a retalho aumentou 1,8% nos alimentos, bebidas e tabaco na UE, mas subiu 1,1% nos produtos não alimentares. Tal como se verificou na Zona Euro, registou-se uma queda nas vendas a retalho de combustíveis para automóveis no conjunto de países da UE (menos 2,1% face ao mês anterior).

Os maiores aumentos mensais no volume total do comércio a retalho foram registados nos Países Baixos (4,9%), Luxemburgo (4,6%) e Eslovénia (4,1%). Em sentido contrário, as maiores quedas no volume de vendas foram observadas na Áustria (-9,8%), Eslováquia (-1,4%) e Hungria (-0,6%). Em Portugal, cresceram 1,7% face a dezembro.

No entanto, houve uma diminuição do volume de vendas a retalho, em termos homólogos. O índice de vendas no comércio a retalho, ajustado ao calendário, diminuiu 2,3% na Zona Euro e 2,2% na UE. A maior queda deu-se nos alimentos, bebidas e tabaco, com uma queda de 5% na Zona Euro e 4,7% na UE. Já as vendas a retalho de combustíveis para automóveis cresceram 5,4% na Zona Euro e 5,6% na UE, apesar do recuo mensal.

Na Zona Euro, as maiores reduções anuais no volume total do comércio a retalho foram registadas na Bélgica (-8,9%), Alemanha (-6,8%) e Dinamarca e Suécia (ambos com -5,8%). Já as subidas homólogas mais elevadas foram observadas na Eslovénia (18,5%), Roménia (+5,8%) e Malta (+5,7%). Portugal teve uma subida homóloga de 3,5%.

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