20 abril 21
Comércio

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Vendas de moda nos Estados Unidos recuperam 18,3% em março

Com uma política de financiamento da economia dirigida para o aumento imediato do poder de compra da população – ao contrário do que está a ser planeado na Europa por via do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – o consumo norte-americano está a recuperar rapidamente do confinamento e o aumento de 18,3% nas vendas de moda é um dos reflexos dessa estratégia.

Segundo os dados mais recentes, no mês de março, o consumo interno nos Estados Unidos de artigos de moda cresceu 18,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o primeiro em que começaram a fazer-se sentir os efeitos – que se revelariam catastróficos – da pandemia global de Covid-19.

O plano de financiamento da recuperação da economia – para o qual a administração de Joe Biden reservou um ‘bolo’ gigantesco de 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros, que comparam com os 0,75 biliões da chamada ‘bazuca’ europeia) – passa pela atribuição de um subsídio direto às famílias que sentiram de forma mais violenta o impacto da pandemia. Esse grupo está longe de agregar apenas os segmentos mais pobres da população: pelo contrário, uma parte da classe média está também a ser alvo de apoios (também por via fiscal), pelo que o impacto no consumo é imediato.

Segundo diversas análises concluídas por empresas de consultoria, entre elas a Credito Y Caucion, o consumo interno nos Estados Unidos vai continuar a aumentar ao longo do resto do ano, colocando (espera-se) definitivamente para trás um ano, o de 2020, para esquecer.

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