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Entre janeiro e junho deste ano, os norte-americanos gastaram 8,4% do seu orçamento familiar em produtos de moda, segundo dados do Bureau of Economic Analysis – o que resulta num decréscimo de 0,1 pontos percentuais em relação aos primeiros seis meses de 2021.
Esta tendência verificou-se igualmente no decurso do segundo trimestre do ano, o que revela, segundo o gabinete de estatísticas, que a tendência está a consolidar-se. Em geral, quase todos os sectores reduziram o seu peso no orçamento das famílias americanas nos primeiros seis meses do ano.
Os Estados Unidos não foram o único mercado onde a moda perdeu peso junto dos consumidores. Em 2021, os gastos com moda na União Europeia foram de 662 euros por habitante, contra 751 euros antes da pandemia, e passaram de 3,6% do orçamento em 2019 para 3,2% em 2020. Mas este fenómeno foi explicado exatamente pela pandemia, nada tendo a ver com o aumento global da inflação que se verificou entretanto.
Na China, por sua vez, o peso da moda no gasto per capita caiu no primeiro semestre para 6,2%, face 6,6% no mesmo período de 2021, segundo dados do gabinete oficial de estatísticas.
Em geral, e ainda no que tem a ver com os Estados Unidos, quase todos os sectores reduziram o seu peso no orçamento das famílias nos primeiros seis meses do ano, com especial ênfase na área das energias.