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A renovação e modernização de equipamentos tendo em vista a duplicação da capacidade industrial instalada é a prioridade da Valérius para a Dielmar, a empresa insolvente que acaba de adquirir, o que obrigará a um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros.
O horizonte temporal do relançamento é o próximo mês de julho e, tal como estava previsto, a Valérius compromete-se a assegurar todos os postos de trabalho na Dielmar (cerca de 210), podendo mesmo vir a aumentar o número de colaboradores (até aos 240). Há desde já acordos com a Hugo Boss e com três outras grandes marcas internacionais para o relançamento da produção, conta a última edição do jornal Dinheiro Vivo, que adianta que a operação deverá gerar lucros líquidos já em 2023. A Valérius pagou 275 mil euros pelos ativos da Dielmar.
A Valérius tem “uma grande experiência nestas operações de reestruturação de empresas”, como o próprio ministro da Economia Pedro Siza Vieira destacou em novembro passado – antes da primeira fase de venda dos ativos da Dielmar, que entretanto foi parada pelo tribunal – o que é considerado um atestado necessário e suficiente para o sucesso desta nova operação.
José Manuel Ferreira, dono da Valérius, explicou àquele jornal que “seria uma pena que a Dielmar se perdesse. O processo das insolvências em Portugal destrói valor e conhecimento. Eu costumo dizer que os portugueses parecem gostar de começar do zero. Ali, achámos que havia uma oportunidade de começar um bocadinho acima do zero, com a experiência do saber fazer e a nossa na gestão, que é o valor acrescentado que aportamos, gerimos com consciência e com alguma estratégia”.