25 março 20
Saúde

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Unifardas: máscaras caseiras são melhor que nada

Através de vários estudos e artigos científicos elaborados por investigadores, cientistas e responsáveis de saúde pública em Inglaterra, a Unifardas está a desenvolver máscaras ‘caseiras’ para o utilizador comum.

A empresa refere que um dos grande problemas da pandemia da Covid-19 é a inexistência deste equipamento de proteção de modo a servir as necessidades da população em geral. “Sendo assim, e tendo por base estudos científicos sólidos, a Unifardas fornece orientações de como poderá fazer uma máscara eficaz para o utilizador comum e para tarefas mais imediatas, tais como as idas ao supermercado, deslocações à farmácia ou outras tarefas de curta exposição”.

Foram utilizados vários  materiais domésticos tendo em conta a sua capacidade de bloquear aerossóis bacterianos e virais. “Diversas pessoas saudáveis montaram as suas próprias máscaras com tecido de algodão. O número de microrganismos isolados da tosse de voluntários saudáveis usando a máscara caseira, cirúrgica ou sem máscara foi comparado usando várias técnicas de amostragem de ar”.

Ambas as máscaras reduziram significativamente o número de microrganismos expelidos pelos voluntários, embora a máscara cirúrgica tenha sido três vezes mais eficaz no bloqueio da transmissão que a máscara caseira. As conclusões deste estudo sugerem que uma máscara caseira deve ser considerada como último recurso para evitar a transmissão de gotículas de indivíduos infetados, mas será sempre melhor do que nenhuma proteção.

As máscaras caseiras de algodão capturam 50% de partículas de 0,02-1 mícron, em comparação com 80% da máscara cirúrgica. Embora as máscaras cirúrgicas capturassem mais 30% de partículas, as de algodão (feitas em casa) tiveram um bom resultado. Os investigadores concluíram que as máscaras feitas em casa seriam melhor do que nenhuma proteção.

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