14 novembro 22
Feiras

Ana Rodrigues e Bebiana Rocha

Sucesso da Maquitex encerra com enchente na Expornor

Após cinco anos de paragem, a 18ª edição da Maquitex – exposição de máquinas, tecnologia e acessórios direcionada à têxtil, confeção e vestuário, a que se associavam a Maquishoes, a Expocouro e a FIMAP – revelou-se um forte polarizador de novos negócios, que culminou no passado sábado com uma verdadeira enchente de visitantes.

Há mais de 30 anos na feira e a comemorar 42 anos de atividade, a JB Castro apresentou-se na Maquitex com um stand alargado no Pavilhão 4 da Exponor. Fernando Castro, CEO, contou que “o primeiro dia correspondeu às expectativas. É uma feira dirigida ao mercado nacional, já recebemos alguns clientes habituais outros novos, esperamos que neste segundo dia a afluência seja maior”, avançou.

A novidade foi uma máquina de bonding (colados), útil para confeção de peças de desporto ou roupa interior sem costuras. “Já apresentámos a máquina no MODTISSIMO, distingue-se por introduzir diretamente a cola para unir as peças”. “Para além deste stand temos ainda outro à entrada do Pavilhão 5 que terá também lá alguém a fazer demonstrações para atrairmos mais clientes”, acrescentou o CEO.

Já a Tajiservi referiu que o segundo dia foi bem mais movimentado – e até mais do que o esperado – e registou um último dia de feira “ainda mais interessante e com mais reuniões”, referiu Paulo Tomé, diretor comercial da empresa.

Com um expressivo e amplo stand na entrada do Pavilhão 4, a Lectra mostrou-se satisfeita com o decorrer da feira. “Já fizemos várias demonstrações, temos várias perspetivas de negócios. A manhã do primeiro dia começou calma mas a tarde foi movimentada”, afirmou Alexandra Costa, marketing manager, que esperava manter o foco ao longo do certame. Pelo stand passaram não só clientes nacionais mas também vários espanhóis, que se mostraram curiosos com as soluções integradas para modelagem e corte.

Também localizada no Pavilhão 4 esteve a Invescorte que sentiu um primeiro dia com algum movimento, “mas nada de extraordinário e com algumas reuniões, como é habitual, mas o segundo dia é sempre mais movimentado e traz mais negócios”, contou Alexandre Sá, responsável do Departamento do Software ICF. O ICF (Invescorte Cutting Flow) “é um software de gestão de sala de corte inovador que – que tenhamos conhecimento – não existe em mais nenhuma empresa”, revelou.

Com dois stands, um vocacionado para a área têxtil e outro para calçado, a Mind Techonology mostrou-se satisfeito com os primeiros dois dias de feira “e o último dia costuma ser mais para escolas, centros de formação e curiosos”, avançou Olga Bernardino, do departamento de marketing. Presença assídua, a Mind trouxe para esta 18ª edição evoluções nas suas máquinas de corte automático e ainda uma novidade: “um digitalizador que permite passar para digital peças que são em suporte físico. Uma vez no digital podem ser usadas também nas nossas máquinas de corte automático”, explicou Vítor Duarte, diretor da unidade de negócios.

Com uma afluência crescente, mas ainda sem data para a nova edição, a Maquitex encheu os corredores dos Pavilhões 4 e 5 de tecnologia, inovação e sustentabilidade para a indústria.

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