T
A Sorema levou à Heimtextil a melhor toalha do mundo, que será apresentada no Harrods, em Londres, em estreia mundial, antes de ser lançada nos Estados Unidos e China, países onde a fábrica de Espinho tem empresas comerciais, localizadas em Atlanta e Xangai.
A toalha é fabricada com o algodão mais caro do mundo – até agora usado apenas na camisaria de luxo -, produzido em parceria com a suíça Spoerry, a mais antiga fiação do mundo.
“A toalha é feita com rama de Sea Island Cotton, algodão das Caraíbas muito exclusivo, que representa apenas 0,0004% da produção mundial total de algodão. Um conjunto de três peças terá um preço de venda ao público superior a mil euros”, afirma Duarte Relvas, administrador da Sorema (foto).
A seguir ao Reino Unido, a melhor toalha do mundo seguirá para os Estados Unidos, o principal mercado da Sorema, e para a China, um mercado emergente com grande apetência por produtos de luxo europeus.
As novidades que a Sorema está a apresentar em Frankfurt não se esgotam na toalha. Há ainda a destacar um tapete para ioga, feito com fibras de urtigas das Himalaias (tecnicamente muito evoluído e com um preço de venda ao público na ordem dos 200 euros), e os Suite Area Rugs.
As suites de casas de luxo, barcos e hotéis boutique são o alvo para este novo produto, personalizado ao gosto e necessidade da clientela, em qualquer tamanho e cor, sem quantidade mínima.
Até agora confinada ao banho, a Sorema está a sair para as outras divisões da casa e fechou 2022 com um volume de negócios consolidado de 15 milhões de euros, que deverá crescer ligeiramente em 2023.
A Sorema tem em curso um programa de investimento orçado em dois milhões de euros na transição energética que já contemplou a compra de uma posição no capital de uma empresa produtora de biomassa (a FTC-Fuels de Vouzela) e na instalação de caldeiras de biomassa.
“Já não dependemos do gás”, declara Duarte Relvas, orgulhoso pela resposta rápida dada pela empresa, que tinha o preço pré-negociado até 31 de dezembro, e em nove meses conseguiu acabar com a sua dependência do gás, o que lhe permite continuar competitiva.
“Se tivéssemos de nos abastecer os preços que o gás atingiu há três meses tínhamos de fechar as portas”, diz o responsável da Sorema que emprega 160 trabalhadores, e exporta 100% da sua produção para 55 países (Estados Unidos, Espanha e Reino Unido e França os seus principais mercados) sendo que 55% das suas vendas são com marcas próprias – Graccioza (gama alta), Sorema e Bricini (especializada em toalhas de praia).