16 janeiro 23
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Indústria têxtil nacional “trabalha à sombra da recessão”

Em novembro, a indústria têxtil nacional garantiu um recorde nas exportações para 2022 (5,69 mil milhões de euros), mas recessão é a palavra mais ouvida na primeira investida internacional do novo ano para os têxteis-lar: a Heimtextil. “Ou a guerra acaba ou as coisas podem correr muito mal”.

É esta frase que traduz o sentimento geral das 66 empresas presentes esta semana na feira da capital bávara e que a reportagem do jornal Expresso isolou como a mais significativa para caraterizar o contexto internacional em que as empresas portuguesas se encontram inseridas.

Belfama, Lasa, Sampedro, Felpinter, Têxteis Penedo e Domingos Almeida foram algumas das empresas que atestam o momento difícil que se avizinha pelo menos até ao final do primeiro semestre deste ano. O sector quer “ver retomar o ciclo de expansão”, mas está “ainda sem sinais dos clientes”.

O jornal destaca a mensagem que o secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, deixou aos empresários presentes: “O mundo é o mesmo, temos é de mudar a perspetiva como o olhamos.” E para que este “ano muito difícil” possa terminar de forma positiva cada um garante estar a trabalhar, a multiplicar esforços dentro da sua empresa e no mundo com estratégias à medida.

Um dos caminhos para o sector sair da recessão é a inovação e a sustentabilidade. O jornal dá conta de que “as fibras de fruta chegaram à roupa de cama nacional e no jogo das exportações o país alinha ‘na liga dos campeões’”. E cita Mário Jorge Machado, presidente da ATP, quando fala das “propostas inovadoras e diferenciadoras” que a indústria têxtil nacional apresentou na Alemanha. Neste capítulo, o Expresso deu destaque às propostas da A. J. Pereira Fernandes, Lameirinho, JF Almeida, Lasa, Mundotêxtil e Sorema.

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