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A Smartex anunciou o levantamento de 24,7 milhões de dólares (25 milhões de euros) numa ronda de financiamento de Série A liderada pela Lightspeed Venture Partners e pelo Build Collective, de Tony Fadell. Com este financiamento, a empresa pretende garantir a sustentabilidade do seu negócio e assegura rentabilidade aos investidores.
A tecnologia da startup permite um processo de identificação automatizado que reduz o desperdício têxtil, as emissões de CO2, os gastos de energia e água e o tempo de produção. Outros investidores nesta ronda incluem o H&M Group, DCVC, SOSV’s HAX, Spider Capital, Momenta Ventures, Bombyx Capital Partners, Faber Ex Capital e Fashion for Good, com os quais a Smartex iniciou vários projetos com seus parceiros, como o Grupo Kering (Gucci, Balenciaga, etc), PVH (Tommy Hilfiger, Calvin Klein, etc), Pangaia e outros.
“Os nossos clientes estão tão interessados quanto nós com os produtos que estamos a construir”, diz António Rocha, co-fundador e CTO. “Para criar soluções para melhor os atender, estamos sempre a ouvir e abertos ao seu feedback. Juntos, estamos a trabalhar numa nova era de produção de alta qualidade e sem desperdício, que levará a uma maior transparência e rastreabilidade em toda a cadeia de valor têxtil, do fio ao retalho”.
Estes fundos da Série A permitirão à Smartex expandir o negócio de forma estratégica para novas geografias, continuar a aumentar a equipa e desenvolver novas linhas de produtos. Para Gilberto Loureiro, cofundador e CEO da Smartex, “somos privilegiados por estar numa posição única para agregar valor intrínseco a uma indústria gigante que é fundamental”.
Os financiamentos de Série A surgem depois de determinado negócio mostrar um histórico comprometido com um racional consolidado, sendo útil na otimização do produto ou conceito. Na ronda é importante ter um plano para o desenvolvimento de um modelo de negócios que garanta a geração de lucros a longo prazo.