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O estudo é da Boston Consulting e aponta para que o sul da Europa vá ser a região do globo em que o negócio têxtil será mais afectado, perdendo até 40%. Uma queda que num só ano supera o recuo verificado ao longo dos oito anos que durou a última crise (2006/13). No mundo as perdas serão de 25% a 35%.
A China, onde tudo começou, será o país menos afectado, com um impacto de 24% a 30%, enquanto nos EUA, que é o maior mercado mundial de têxtril o intervalo vai dos 23% aos 35%. O estudo, citado pelo jornal espanhol Expansión, foi feito com base em dados reais das vendas na actualidade, estimativas sobre a duração do encerramento do comércio, e contou com a participação de 30 CEO ou CFO do sector.
A espetativa é que em Espanha e na Itália o período de encerramento seja mais prolongado face ao seu ritmo de contágios. Além disso, os dois países serão também mais afectados pela queda do turismo a nível global, que tem um forte impacto nas ventas em ambos os mercados.
Os peritos da Boston Consulting Group contrariam também a ideia de que as quedas poderiam ser de alguma forma amortizadas pelas vendas online. A realidade informa o contrário, diz o estudo apontando para uma caída de mais de 50% face ao ano passado. O que somado ao fecho total das lojas mostra um decréscimo de entre 75% e 95% na facturação das empresas.