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Segundo dados recolhidos pelo Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, quase sete em cada dez utilizadores da Internet compraram uma peça de vestuário ou calçado através do canal online no ano passado.
Apesar do relaxamento das restrições devido à pandemia e da reabertura das lojas de rua, a categoria de produto que mais se compra online na Europa continua a ser o vestuário e a moda.
Desta forma, a moda assegura a sua posição no topo do pódio do consumo online na Europa por mais um ano. Em 2020, ano em que as lojas estiveram fechadas durante grande parte do tempo em muitos países do continente, apenas 40% dos internautas europeus compraram moda online.
Em segundo lugar depois da moda e vestuário, está o segmento da restauração ou serviços de catering, com uma quota de 31%. Em terceiro lugar no pódio está a decoração, categoria em que 29% dos internautas do território fizeram compras. A cosmética é a quarta categoria (27%), seguindo-se livros ou revistas (25%), artigos desportivos (excluindo moda, 24%), eletrónica (que agrega telemóveis, 23%) e produtos infantis (20%).
O país com maior penetração de consumo online na Europa em 2021 foi a Holanda, onde mais de 90% dos utilizadores compraram online. Dinamarca e Suíça surgem logo a seguir. Do outro lado, com menor penetração de compras online, estão a Roménia e a Bulgária, duas das economias mais pobres da União Europeia. O maior aumento do consumo digital entre 2020 e 2021 foi registado na República Checa (mais 27 pontos percentuais face ao ano anterior), logo seguida pela Eslovénia, Hungria e Roménia.
Do total da população europeia entre 16 e 74 anos que utiliza a Internet (cerca de 90%), 74% comprou algum produto pelo canal digital em 2021. No ano anterior, o percentual de consumidores online era de 73% – para servir de comparativo, refira-se que em 2016 esta percentagem era de 63%.