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O processo chama-se Re:Jersey e a tática é despolimerizar e repolimerizar. Com isso, do velho se faz novo e as camisolas de futebol são reaproveitadas para transformar em fio para novos equipamentos. O resultado é um modelo de produção mais circular e amigo do ambiente para o futuro.
Os novas camisolas fabricados segundo o processo Re:Jersey já fora usadas em campo durante o aquecimento do Manchester City no jogo contra o Watford, disputado a 23 de abril, e passam agora a ser adotadas também pelos clubes, AC Milan, Borussia Dortmund e Olympique de Marseille (foto), todos patrocinados pela PUMA, nos exercícios de aquecimento.
A conhecida marca de equipamentos explica que “o processo usado no RE:JERSEY significa que as roupas velhas com logotipos, bordados e emblemas do clube, que antes dificultavam a reciclagem, podem agora ser usadas como principal ingrediente para criar fios para novas camisolas”.
Em comunicado, a PUMA avança que numa primeira fase “as roupas são decompostas quimicamente nos seus componentes principais (despolimerização), sendo em seguida, as cores filtradas e o material é quimicamente reconstituído para criar um fio (repolimerização) com as mesmas características de desempenho do poliéster virgem”.
A marca esclarece que os seus equipamentos de futebol hoje em dia no mercado já são feitos de poliéster 100% reciclado, enquanto os Re:Jersey serão fabricados com 75% de camisas reaproveitadas com 25% restantes de fio Sequal, resultante de lixo marinho
“Com o projeto Re:Jersey queríamos desenvolver maneiras de reduzir nosso impacto ambiental, respeitar os recursos e reutilizar os materiais”, diz Howard Williams, diretor de Tecnologia de Vestuário da PUMA. “Os conhecimentos obtidos com o Re:Jersey vão-nos ajudar a desenvolver mais produtos circulares no futuro”, conclui.