06 fevereiro 24
Empresas

Bebiana Rocha

Première Vision II: rastreabilidade da Inovafil merece destaque

Os esforços da Inovafil no campo da rastreabilidade estão a ser reconhecidos internacionalmente: uma publicação da responsabilidade da Première Vision deu o exemplo da spinner portuguesa que usa a tecnologia FiberPrint e os marcadores luminescentes FiberTrace da Good Earth Cotton.

“A rastreabilidade das informações de produção é o pré-requisito para servir a transparência e permitir o cumprimento das diversas regulamentações”, começa por dizer a organização da maior feira de tecidos: Première Vision Paris, na qual a Inovafil é neste momento (e até dia 8) expositora. “O arranque está gradualmente a crescer, a feira parecer estar a querer ainda, acredito que hoje da parte da tarde e mesmo amanhã seja positivo pelas primeiras impressões que estamos a ter”, diz o CEO Rui Martins, em declarações ao T Jornal.

“Embora a informação sobre a origem das peças de vestuário e dos tecidos seja geralmente conhecida, a situação torna-se muito mais complexa quando se trata de saber de onde vêm os fios e as matérias-primas”, chama à atenção no site oficial.

Ora, a Inovafil verifica os seus algodões desde as etapas iniciais: “escolheu o Repreve para tirar partido da tecnologia FiberPrint, um processo de rastreio exclusivo para verificar o conteúdo reciclado”, lê-se. Acrescentando mais à frente a parceria com a Good Earth Cotton: “Para garantir o conteúdo regenerativo dos seus algodões a Inovafil trabalha com a Good Earth Cotton. Usa a tecnologia FiberTrace e o blockchain associado que recolhe informações em cada etapa do processamento, os dados são armazenados em tempo real”.

A Inovafil fez dos recursos reciclados um dos pilares do seu fornecimento dá ainda conta a plataforma da PV. “Sejam recursos pré-consumo (resíduos industriais, sobras de produção) ou recursos pós-consumo (roupas que já tiveram uma primeira vida) a spinner trabalha para identificar os melhores parceiros para projetos de reciclagem”, seja ela mecânica ou química. Recorde-se que desde 2017 que a empresa trabalha na Infinited fibre.

Em Paris a empresa está a apresentar mesclas 100% algodão orgânico com tecnologia Air Jet que tem a característica de baixo pilling. Rui Martins fala ainda “num novo tipo de liocel, que permite um toque mais masculino, menos sedoso, aproximado ao do algodão”, que vai permitir à empresa entrar no mercado masculino.

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