Maria Monteiro
A propósito da 17º edição de Portugal Exportador, que acontece no próximo dia 23 de novembro, em Lisboa, Manuel Serrão, CEO da Selectiva de Moda, antecipa que a internacionalização das marcas portuguesas “vai estar novamente em destaque” e realça “a boa reputação do sector têxtil português”.
A nível internacional, Portugal é reconhecido como “o produtor mais fiável e confiável de moda sustentável”, acrescenta Manuel Serrão em declarações ao jornal Eco. Nos últimos 16 anos, o Portugal Exportador ajudou milhares de empresas e empresários a chegarem a novos mercados e a iniciarem os seus processos de exportação. Mas também contribuiu para a partilha de informação e de boas práticas entre as várias associações empresariais, relativamente aos projetos que desenvolvem.
“É uma boa oportunidade para esse networking associativo, com a participação da AICEP, como é evidente”, testemunha Manuel Serrão, que acrescenta a importância de haver parcerias entre as associações, que são “fundamentais para a coordenação das nossas ações internacionais, sobretudo em termos da promoção da imagem do nosso país”. “A AICEP está empenhada em dar novos contributos para esse louvável objetivo”.
O Portugal Exportador 2022 tem ainda como objetivo promover a aceleração da adoção e incorporação de novas tecnologias e processos digitais nas PMEs, equipando-as com as ferramentas e conhecimentos de forma a alavancar as exportações nacionais. “Para o nosso setor têxtil e vestuário a digitalização é um processo em curso de grande relevo e importância, a par das questões da sustentabilidade em que Portugal se tem vindo a posicionar na vanguarda europeia e mundial”, reconhece Manuel Serrão.
No caso da Associação Selectiva da Moda, este evento é de uma notável importância para que possam ser divulgadas as ações de promoção internacional da fileira têxtil e vestuário, nomeadamente as próximas edições do MODTISSIMO em fevereiro e setembro de 2023, o Projeto Conjunto de Internacionalização, e o From Portugal 2023, que já conta com uma adesão de mais de 200 empresas.
Questionado de quais seriam os novos mercados que são uma aposta segura nesta fase do mundo, Manuel Serrão, disse que tem existido uma aposta e um investimento consistentes nos mercados europeu e norte-americano, ainda que comecem a ser também explorados novos mercados emergentes na América Latina e alguns países de África e Ásia, como o Japão, mas também a Coreia do Sul e Marrocos.