14 março 23
Empresas

Ana Rodrigues

‘Portal’ da Casa da Malha é sustentável e digital

Apresentada nas últimas edições da Première Vision e da Milano Unica, Portal é a nova coleção primavera-verão 24 da Casa da Malha, que aposta na sustentabilidade e na digitalização. A Portal divide-se em várias sub-categorias, revela Mariana Moreira, técnica de Comunicação da Casa da Malha, ao T Jornal.

Com foco na crescente importância do digital, do metaverso, a coleção foi “criada com a intenção de mostrar que o mundo, da forma como o vemos, pode também ser um lugar onde a imaginação existe e o conhecido encontra o desconhecido”, explica Cláudia Costa, Responsável de Conceção e Desenvolvimento da Casa da Malha.

No entanto, sem esquecer o pilar da sustentabilidade, pois “aquando da escolha das matérias-primas temos sempre em consideração o impacto ambiental”, acrescenta. Matérias-primas orgânicas, recicladas e outro tipo de fios cujo processo de obtenção e produção seja mais consciente fizeram parte deste PORTAL.

O portal APPEAL reflete uma “conexão entre o mundo físico e o virtual” e apresenta malhas mais extravagantes, divertidas e coloridas, nomeadamente jacquards, riscas, fantasias e malhas com textura. Por seu turno, o portal CARE diz respeito “a malhas que priorizam o autocuidado e que incentivam a reflexão sobre ações que afetam direta ou indiretamente o mundo o que vivemos”, explica Cláudia Costa. Aqui se enquadram malhas com acabamentos funcionais, malhas tricotadas com novos fios, tais como o “100% cânhamo e outras misturas, como a viscose crabyon e as fibras provenientes de desperdício de ananás e da banana”, exemplifica a Responsável de Conceção e Desenvolvimento. Por fim, ESSENTIALS é composto por malhas mais básicas e intemporais.

A cada coleção, a Casa da Malha pretende desenvolver novos produtos, de acordo com as tendências, novidades do mercado e a procura e feedback dos seus clientes e com esta nova coleção – que pode ser acedida através de um vídeo – “foi apresentada variedade, tanto a nível de estruturas como de fibras utilizadas, potenciando a transversalidade a nível das estações, bem como dos mais diversos mercados”, conclui Mariana Moreira.

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