Bebiana Rocha
A Polopiqué uniu-se à Recover e à Rieter para uma nova parceria que vai permitir produzir fios com uma maior percentagem de fibra reciclada mecanicamente, sem comprometer a qualidade e estética. “Juntos estamos a liderar uma nova era na sustentabilidade da indústria têxtil”, diz a Polopiqué.
Uma nova era “onde a circularidade se torna parte integrante do processo produtivo”. A mistura mais comummente usada é de 80% de algodão virgem e 20% reciclado, mas a nova parceria vai conseguir chegar a fios que podem incorporar quase 40% de fibra reciclada proveniente de tecidos pós indústria.
“A missão da Polopiqué é testar continuamente, desenvolver e criar novos produtos através de tecnologias disruptivas e uso de novas matérias-primas. É um privilégio fazer parte deste projeto com duas empresas que já eram nossas parceiras, especialmente considerando o foco na sustentabilidade”, acrescenta Eduardo Guimarães Cunha, Weaving Director da empresa, em comunicado.
A mestria da Recover no que toca ao domínio das mais recentes tecnologias de reciclagem, a experiência da Rieter’s em maquinaria têxtil e a proficiência da Polopiqué na confeção prometem levar este projeto, que foi apresentado na ITMA Milão, a bom porto.
“Estamos orgulhos de fazer parceria com a Recover e com a Polopiqué neste esforço que vai abrir caminho para um futuro mais sustentável. A nossa experiência em transformar fibras recicladas vai ajudar a atingirmos o nosso objetivo e a tornar a reciclagem mainstream”, disse Franziska Häfeli, Head of Sales and Marketing da Recover, em comunicado. Alfredo Ferreira, CEO da Recover, também faz questão de sublinhar que estão a “conduzir à inovação, a inspirar a mudança e a criar um impacto positivo no meio ambiente”.