03 fevereiro 21
Brexit

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Polopiqué quer duplicar peso das vendas para o Reino Unido

Pelo meio das queixas com os custos acrescidos e entraves burocráticos com as formalidades alfandegárias, no têxtil o efeito Brexit parece estar a ter pouco impacto. É o caso da Polopiqué que em Janeiro já facturou mais de meio milhão e ao longo do ano espera duplicar o peso dos negócios com o Reino Unido.

E se no ano passado este mercado absorveu 5% da produção do grupo, para este ano projecta até duplicar o volume de negócios apontando para uma percentagem de 10%. “Até ao momento não estamos a sentir quaisquer dificuldades em exportar para o Reino Unido e ainda antes do fecho de janeiro já vamos com meio milhão de euros”, disse o presidente do grupo, Luís Guimarães, citado pelo ECO.

O líder daquele que é um dos grupos mais relevantes do sector conta que foi a partir de 2018 que o Reino Unido se tornou num mercado importante para a Polopiqué, para onde já fatura mais de três milhões. “Em 2018 faturámos mais de 300 mil euros, em 2019 pouco mais de um milhão, em 2020 cerca de três milhões”, explica.

Perante o desempenho registado em janeiro, a perspectiva é a de que ao longo do ano o grupo venha a duplicar mesmo o volume dos negócios com os ingleses, o que leva Luís Guimarães a constatar a ausência de qualquer impacto negativo derivado da reposição das fronteiras.

“Para nós o Brexit não está a ter efeito negativo”, conclui o presidente do grupo que emprega mais de mil trabalhadores, garante um salário mínimo superior ao que está fixado na lei e fatura acima dos 110 milhões de euros.

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