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Encontrar novos mercados e novos clientes é o objetivo da entrada da Polopiqué nos têxteis-lar, que aproveitou a edição de verão da Heimtextil para lançar a sua primeira coleção de produtos para casa.
A linha completa para bebé – lençóis, sacos cama, almofadas, mantas, toalhas, muda de fraldas … – é a estrela do stand da Polopiqué nesta edição da maior feira mundial de têxteis-lar.
“É um segmento onde podemos fazer a diferença, usando fibras e acabamentos adequados para bebé”, explica Rosário Rodrigues, comercial deste grupo vertical que tem um volume de negócios na ordem dos 100 milhões de euros e emprega 800 trabalhadores.
Para além da linha bebé, a Polopiqué levou a Frankfurt dois outros produtos especiais: uma flanela dupla com fios reciclados da Recover (fiação de que é representante para a Europa) e uma toalha de mesa de cânhamo com franjas nos quatro lados.
A moda é o pão com manteiga da empresa, que no entanto já fazia episodicamente produtos de têxtil-lar (designadamente para a Zara Home), antes de decidir apostar neste sector montando uma equipa dedicada, que conta com uma designer (Ana Laranjeira).
Os mercados francês, alemão e australiano são os prioritários. “As pessoas negligenciam a Austrália por ser muito longe mas é um mercado que está a mexer muito. Ainda hoje fomos visitados por uma marca desse país com quem estamos prestes a fechar negócio”, conta Rosário.
“Estamos a cumprir os nossos objetivos, temos arranjado novos clientes, muito focados, e já fizemos alguns negócios, mas ainda não com a dimensão ideal”, resume Rosário Rodrigues que não arrisca fazer previsões para este ano de 2023: “É muito cedo para perceber o que vem aí. Os clientes ainda não estão a cortar encomendas. Estamos algo cépticos, mas esperamos um ano positivo”.