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A organização daquela que é considerada uma das mais importantes feiras europeias de moda masculina, a Pitti Uomo, está a ponderar atrasar a sua realização, que deveria acontecer entre os dias 15 e 17 de junho em Florença, para poder vir a receber fisicamente expositores e visitantes. Julho pode ser a nova data.
O presidente da Câmara de Florença, Dario Nardella, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, o ministro do Turismo, Massimo Garavaglia, o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, e a ministra do Interior, Luciana Lamorgese, estiveram reunidos para debater a possibilidade de Itália abrir a atividade das feiras à presença física. Na semana passada, as associações do setor têxtil italiano uniram-se para exigir a possibilidade da realização de eventos com presença física, sob pena de, não os fazendo, milhares de postos de trabalho serem postos em causa.
O objetivo do autarca de Florença é fazer de Pitti Uomo o primeiro contacto direto na Itália após a paralisação provocada pela Covid-19, o que coincide com a intenção do primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, que há algum tempo propõe o regresso à normalidade com a reabertura de feiras e congressos.
No início de março, a organização da feira forneceu as datas das edições de verão: a Pitti Uomo estava inicialmente programada para 15 a 17 de junho na Fortezza da Basso em Florença. De 23 a 25 de junho seria a vez de Pitti Bimbo, seguida da Taste, de 27 a 29 de junho, e Pitti Filati, de 30 de junho a 2 de julho, na Stazione Leopolda. Já o Pitti Fragranze está agendado para entre os dias 17 e 19 de setembro e a Super para entre os dias 23 e 26 de setembro, no Pavilhão Visconti, em Milão. A última edição do Pitti Uomo foi realizada virtualmente entre os dias 21 e 23 de fevereiro.