Bebiana Rocha
Com a aposta na sustentabilidade e em produtos mais técnicos a Idepa tem visto crescer a procura por etiquetas de base sustentável, como o algodão orgânico e reciclados. Um efeito também potenciado pela procura de proximidade, como foi visível no MODTISSIMO.
“É bom não esquecer que a sustentabilidade é também proximidade, e o que vemos são marcas que estão agora a fazer a confeção em Portugal e procuram também cá os acessórios”, explica Nuno Almeida, diretor comercial da empresa especializada em etiquetas.
Uma evolução que constatou durante o salão têxtil português. “Já tivemos clientes a vir dar a encomenda, o que é engraçado uma vez que com a chegada do digital isso tinha-se perdido um bocado”, referindo que esse pode ser também um efeito resultante do facto de “a a feira estar agora mais internacionalizada, com stands e compradores estrangeiros, e isso é bom”.
Fundada em 1965 e especializada na produção de acessórios têxteis, a Idepa tem vindo a apostar nos últimos anos na renovação do seu parque de máquinas, nomeadamente nas áreas da sublimação, teares mais eficientes e na criação de produtos mais técnicos. Dividida em duas unidades industriais – a principal, localizada em São João da Madeira, e outra em Vila Nova de Gaia – emprega à volta de 130 pessoas e produz por ano mais de 68 milhões de etiquetas e 16 milhões de metros de fita elástica e tem como seus clientes grandes marcas internacionais.