12 Fevereiro 21
Feiras

António Moreira Gonçalves

Não vamos poder abraçar-nos no Modtissimo 57

Porque a saúde é a prioridade de todos, e os números da pandemia na Europa são ainda críticos, a organização do MODtissimo não vai realizar a próxima edição no formato presencial. “Por muito que nos custe não vão deixar-nos dar aquele abraço habitual previsto para os dias 10 e 11 de Março no Edifício da Alfândega do Porto”, declara Manuel Serrão, CEO da Associação Selectiva Moda. A organização está já a trabalhar numa alternativa digital para manter a proximidade do sector e a planear o reencontro para o próximo semestre.

Este é um momento inédito para o maior e mais relevante evento têxtil português, que ao longo dos últimos 28 anos sempre se realizou em formato presencial, reunindo toda a fileira têxtil nacional, numa montra conjunta dirigida a compradores nacionais e internacionais. “Pela primeira vez não vamos poder realizar o MODtissimo, presencial, como sempre foi . Que seja para o bem da saúde de todos”, apela Manuel Serrão.

Depois de setembro ter provado a possibilidade do evento se realizar no contexto pandémico, com os salões da Alfândega do Porto – um edifício com certificação Covid Safe – garantirem as condições necessárias para um MODtissimo em segurança, a organização manteve a esperança até ao último momento. “Fomos mantendo a esperança e adiando a decisão para o mais tarde possível . Só hoje, já a menos de um mês do arranque do MODtissimo 57,é que somos obrigados a reconhecer que não existem condições legais para mantermos a próxima edição em tudo igual às anteriores”, afirma o CEO da Associação Selectiva Moda.

A organização do MODtissimo está já a preparar uma alternativa digital, que será anunciada nos próximos dias, no entanto, o foco está também já no reencontro, marcado para o próximo semestre. “Mudam os tempos , mudam as vontades . O que não muda é a nossa vontade de continuar a fazer tudo o que nos deixarem para apoiar a promoção nacional e internacional da nossa ITV. Num tempo de incertezas esta é a certeza com que podem contar”, assegura Manuel Serrão.

Partilhar