Ana Rodrigues
A consultora McKinsey estima que em 2030 o valor do Metaverso poderá ser de 2,85 mil milhões de euros. A avaliação resulta do estudo “Value Creation in the Metaverse”, que abrangeu mais de 3400 consumiodores, executivos e especialistas da área.
O principal fator de valorização decorre das vantagens que as empresas vêm na convergência do mundo físico e digital. A avaliação considera que metade daquele valor terá origem no comércio eletrónico, atribuindo a outra metade à conjugação do virtual, da publicidade, e os jogos, estes três valorados por ordem decrescente.
Nos primeiros meses de 2022, o investimento no Metaverso foi superior a 114 mil milhões de euros, ultrapassando em mais de metade o valor do ano passado. Montante que indica uma grande aposta, não só devido ao rápido crescimento tecnológico, mas também devido às alterações dos hábitos de consumo.
Dos três mil milhões de pessoas com diferentes versões no Metaverso, 59% dizem preferir pelo menos uma experiência virtual antes da física. No que toca aos líderes empresariais, 95% acredita no impacto positivo num período de 5-10 anos, e 31% consideram mesmo que mudará radicalmente a forma de entender e desenvolver a atividade laboral.
“Estamos num ponto de inflexão estratégico para as empresas. A nossa ambição é ajudar os líderes empresariais a entenderem melhor o seu poder e potencial, identificarem imperativos estratégicos e agirem como uma força para a sua evolução”, diz Eric Hazan, da McKinsey Hazan, concluindo que “do mesmo modo que a internet alterou a forma como vivemos, conectamos, aprendemos, inovamos e colaboramos – também esta convergência entre o físico e o digital é transformadora”.