11 janeiro 21
INE

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Máscaras e têxteis-lar atenuam queda nas exportações

O crescimento das exportações nos têxteis-lar e no subsector onde se encontram as máscaras estão a amparar a quebra nas exportações têxteis, que em novembro registaram 404,3 milhões de euros, um recuo de 6,8% em termos homólogos. Desde o início do ano, o setor têxtil e vestuário exportou cerca 4,3 mil milhões de euros, com uma quebra de cerca de 11,6% face ao mesmo período de 2019.

Segundo os dados do INE agora divulgados e tratados pela ATP-Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, as exportações de vestuário foram as mais prejudicadas no mês de Novembro, com uma quebra de 14,4%. As exportações de matérias primas caíram 1,4%. As exportações de têxteis confecionados, onde se incluem as máscaras, e têxtil-lar assinalaram uma subida de cerca de 14%.

Dentro destes últimos, a ATP nota que há a destacar duas categorias de produtos. “Os artefactos têxteis confecionados, incluídos os moldes para vestuário – onde se incluem as máscaras têxteis -, com um crescimento de 207% (acréscimo de 7,4 milhões de euros) e as roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, com um crescimento de 7% (acréscimo de 3,5 milhões de euros)”, como regista a nota subscrita pelo presidente da ATP, Mário Jorge Machado.

As exportações de pastas, feltros e artigos de cordoaria aumentaram 12% (acréscimo de 2 milhões de euros) e as de tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados cresceram 13% (mais 3 milhões de euros). Em Novembro, cresceram também as exportações para o Reino Unido (10% e 3,4 milhões de euros), para os EUA (10,5% e 3 milhões de euros) e para a República Checa (43% e 1,6 milhões de euros), sendo estes os destinos que assinalaram melhores desempenhos em termos de crescimento absoluto das exportações no mês de novembro.

Em sentido oposto, Espanha continua a liderar a tabela dos destinos que mais caiem (-23% e 30 milhões de euros), seguida de Itália (-16% e 5,4 milhões de euros) e da França (-5% e 3 milhões de euros).

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