Bebiana Rocha
A Mango prevê fechar o ano corrente com um resultado histórico de vendas superior a três mil milhões de euros, que comparam com os 2,7 mil milhões alcançados em 2022, anunciou em comunicado. Ao mesmo tempo a marca, que celebra no próximo ano 40 anos de atividade, apresenta um novo plano de expansão.
“Durante 2024, a Mango promoverá várias iniciativas que aumentarão a estabilidade e solidez do grupo”, inicia, traçando o plano. “Até 2026, a empresa implementará um ambicioso plano de expansão, com cerca de 500 novas aberturas de lojas, concentrando esforços em mercados-chave como EUA, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Índia e Canadá”, pode ler-se. A estratégia de expansão começou já a dar sinais em 2023: no online expandiu para 20 novos países, e no canal física inaugurou 130 novas lojas e fez 80 remodelações.
Este foi também um ano importante para a marca se afirmar no vestuário para eventos especiais. A Mango lançou uma Capsule Collection com peças exclusivas e lançou ainda a primeira coleção de ganga concebida segundo critérios circulares.
Por fim, o comunicado refere ainda um reforço da governação corporativa da empresa e um alargamento do Conselho de Administração, de quatro para nove membros. “A contribuição de novos membros independentes com grande reconhecimento, experiência e visão global, conduzirão a estratégia e atividade da Mango, reforçando simultaneamente a institucionalização da nossa organização”, diz Isak Andic, non-executive chairman. Outra das mexidas é a entrada no capital social Toni Ruiz, a partir deste mês de dezembro torna-se acionista da Mango com uma participação de 5% no capital.