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O FFF – Fashion Filme Festival não passou despercebido ao jornal Público, que na edição desta quinta-feira dedica uma página à autora do filme Escapism, da marca de swimwear Latitid, vencedor do Best Brand Fashion Film. Leonor Bettencourt Loureiro explica a importância crescente dos filmes de moda e como interferem decisivamente das opções de compra dos consumidores. É por isso que as grandes marca de moda internacionais apostam cada vez mais nos filmes de moda.
“Mais do que mostrar as peças de uma coleção, o filme de moda pretende contar uma narrativa. O vídeo permite aos criadores trazerem todo o imaginário que muitas vezes não conseguem transmitir no desfile e nas fotografias”, explica a jovem cineastas mostrando com isso assume hoje uma importância central.
“Se os designers não criarem, desde o início, uma relação mais autêntica, não passarem os seus valores éticos, pode perder-se o interesse na compra”, diz Leonor apoiada na certeza de que “cada vez se pensa melhor no que se comora e no que se consome”. Por isso mesmo, “as grandes casas de moda internacionais, como Prada ou Gucci, têm apostado em filmes de moda cada vez mais elaborados”.
Antes já premiada por duas vezes no FFF (2017 e 2018) com trabalhos para a Latitid, Leonor voltou na última edição do festival a vencer com um filme para a conhecida marca de swimwear. Escapism, assim se chama o Best Brand Fashin Film, foi inspirado na pandemia, na capacidade de escaparmos através da mente, de irmos a qualquer sítio, descreva a cineasta ao Público.
Já a caminho da oitava edição, o Fashion Filme Festival é um dos mais antigos festivais de cinema de moda a nível internacional e contou nesta última edição com mais de 150 filmes inscritos. Organizado pela Selectiva Moda e Porto Fashion Week tem como principal objectivo a promoção do fashion film como uma nova linguagem audiovisual, ideal para a difusão do trabalho criativo da indústria têxtil e da moda.
