Maria Monteiro
Especializada na produção de malha ketten em fibras artificiais, a João Pereira Guimarães (JPG) vai levar em estreia ao MODTISSIMO, nos dias 15 e 16 de fevereiro, na Exponor, uma mão-cheia de novidades: “nesta edição, pela primeira vez, vamos apresentar uma coleção de malhas recicladas”, revela Carolina Guimarães, administradora da empresa, ao T Jornal. Além das novidades, a empresa mostrará uma seleção-tipo dos seus principais produtos: redes, tricôs e malhas cardadas.
Com oito tipologias de malha, composta exclusivamente por mesh (redes), a maior especialidade da empresa, com esta coleção “o nosso objetivo é mostrar ao cliente que estamos confortáveis em trabalhar com este tipo de matérias-primas e que os resultados são em tudo semelhantes às fibras normais. Todas as redes são diferentes – com tamanhos e formatos de buraco distintos -, que servem vários tipos de propósito, também para se perceber a versatilidade do produto”, explica Carolina Magalhães.
Para 2023, Carolina Guimarães já só tem dois desejos – estabilidade e normalidade – após vários anos atribulados e cheios de incertezas, com uma pandemia à escala global e a incerteza política, económica e comercial provocada pelo conflito Rússia-Ucrânia, com consequências devastadoras nos custos energéticos, nomeadamente no gás.” O que eu senti é que no ano passado havia muita incerteza e ninguém queria avançar para algo grande. Neste momento, não tendo as melhores condições para trabalhar, há melhores condições que em 2022. E portanto, espero que isso se reflita nos negócios”, refere a administradora da JPG.
A participar desde 2019, as expectativas para a edição 60+1 do MODTISSIMO estão em linha com as edições anteriores: a Fábricas de Malhas João Pereira Guimarães espera encontrar sobretudo clientes da Europa central, o que já tem sido frequente. “Acho que terem evoluído para a Exponor foi uma boa melhoria, tendo em conta as condições e o crescimento da feira dos últimos anos. A evolução do certame tem-se presenciado cada vez mais, pois nas últimas edições chegam até nós maioritariamente clientes do estrangeiro que propriamente nacionais”, conclui Carolina Magalhães.