15 fevereiro 21
Têxteis-lar

T

JF Almeida fixa salário mínimo em 700 euros

Apostar nos colaboradores e manter as pessoas motivadas neste ano difícil é o objectivo da têxtil JF Almeida, que decidiu estabelecer um salário mínimo na empresa de 700 euros. Os novos vencimentos já foram contabilizados na folha de Janeiro para os 598 trabalhadores.

“É um esforço grande, mas é necessário apostar nos trabalhadores e manter as pessoas motivadas neste período difícil”, disse a administradora Juliana Almeida ao jornal Dinheiro Vivo, adiantando ainda a boa notícia de que, apesar das incertezas da pandemia, a empresa está a registar neste início de ano um bom ritmo de encomendas.

A par de um aumento da procura por parte de clientes que se abasteciam até agora nos mercados orientais, a JF Almeida recebeu desde o início do ano encomendas que ocupam a actividade durante todo o primeiro semestre, o que a administradora vê como um reflexo da confiança que o mercado deposita na produção nacional, na sua qualidade, rapidez e flexibilidade.

Em simultâneo com o reforço das encomendas, a empresa registou também um aumento dos pedidos de orçamento por parte de novos clientes, o que traz perspetivas de um ano positivo, se bem que num ambiente em que impera ainda a cautela faces às incertezas sobre a evolução da crise sanitária nos vários mercados.

Apesar da crise, a têxtil-lar de Moreira de Cónegos fechou 2020 sem grandes sobressaltos, com a faturação a registar um recuo mínimo de 4% face ao ano anterior, para cerca de 40 milhões de euros. A qualidade do produto, a segurança no cumprimento dos prazos e uma capacidade logística que permite expedir apenas quando o ciente que colocar o produto na loja, são a chave para a estabilidade da JF Almeida.

Partilhar