11 fevereiro 19
Multicolor

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JF Almeida aposta nos fios Papilio

Novas peças do designer Luis Carvalho – que aceitou o desafio para elaborar algumas soluções para a nova coleção com base nos fios Papilio (multicolour) – são a forte aposta da JF Almeida para a Première Vision, feira profissional de Paris que decorre esta semana (12 e 14 de fevereiro).

João Almeida, administrador da empresa, disse que o sucesso da utilização daquele fio especial é já assinalável, nomeadamente em Itália, “e acreditamos que terá o mesmo sucesso na Première Vision”.

Além das características inovadoras, versáteis e da elevada qualidade, o fio Papilio é também mais amigo do ambiente. Ao contrário do tingimento de fio normal, o processo de estampagem do Papilio não utiliza sal nem peróxido de hidrogénio, é processado a frio e requer apenas cerca de 1/3 dos produtos auxiliares do tingimento normalPode ser produzido em qualquer combinação de fibras e cores, e daí a sua versatilidade na aplicação em sectores tão distintos como desporto, vestuário, têxteis-lar e indústria automóvel.

Os fios especiais “valem cerca de 10% a 15% da faturação da JF Almeida, cerca de 6,5 milhões de euros, mais 31% que no ano anterior”, disse ainda João Almeida. O grande aumento do volume de negócios fica a dever-se ao crescimento da exposição da empresa aos mercados internacional, refere o seu administrador. “França, Itália, México Colômbia e Reino Unido” são os principais mercados externos da empresa”.

A participação em feiras internacionais, o investimento em maquinaria e uma postura mais proativa em termos comerciais ajudaram ao crescimento do negócio. Para João Almeida, “as coisas estão para já a correr bem no Reino Unido” – mercado que, com a eminente saída do seio da União Europeia, poderá sofrer algumas alterações imprevistas. “Temos que esperar para ver o que acontece” no terreno, referiu, sem antecipar qualquer alteração significativa que possa modificar a aposta da JF Almeida naquela geografia.

Para o biénio 19/20, a empresa de têxteis lar de Moreira de Cónegos – que emprega cerca de 640 trabalhadores – vai investir 10 milhões de euros, tendo como principal objetivo o reforço da sua competitividade através da redução de custos operacionais.

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