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Ao contrário do que sucede já em vários países – como nos Estados Unidos e na China – a inflação em Portugal não dá mostras de abrandamento, tendo atingido os 10,1% em outubro, a taxa mais alta desde maio de 1992.
Mesmo assim, este valor acaba por ficar 0,1 pontos percentuais abaixo da estimativa do Instituto Nacional de Estatística, que apontava para 10,2%.
“A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 10,1% em outubro de 2022, taxa superior em 0,8 pontos percentuais à observada no mês anterior e a mais elevada desde maio de 1992”, refere o relatório do INE sobre a matéria.
O indicador de inflação subjacente – índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos – manteve a tendência de subida dos meses anteriores, registando uma variação de 7,1% (6,9% em setembro).
Por outro lado, a variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 27,6% (22,2% em setembro), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou para 18,9% (16,9% em setembro).
A variação mensal do IPC foi 1,2% (valor idêntico no mês precedente e que compara em termos homólogos a 2021 com 0,5%). A variação média dos últimos doze meses foi 6,7% (6% em setembro).