12 setembro 19
Balanço

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Inditex com lucros de 1.549 milhões no semestre

O grupo espanhol Inditex continua a crescer: no final do primeiro semestre do ano em curso apresentou lucros de 1.549 milhões de euros, mais 10% que em igual período do ano passado (fevereiro a julho), com o volume de negócios a atingir os 12.820 milhões (mais 6,6%).

O EBITDA disparou 47,1%, para 3.447 milhões de euros (devido a alterações na normativa relativa à contabilidade dos arrendamentos). Mesmo assim, os analistas consideram que estes resultados estão abaixo do previsto – o que ficou patente no facto de os títulos do grupo terem sofrido uma desvalorização de 4,2% logo a seguir à divulgação dos resultados.

Para o conjunto do exercício de 2019, o maior grupo de distribuição têxtil do mundo prevê um crescimento entre os 4% e os 6% nas vendas comparáveis, que representaram 89% da faturação total. “Esperamos um forte crescimento orgânico baseado no nosso modelo diferenciado”, disse Pablo Isla, CEO do grupo, assegurando que a integração total entre as lojas físicas e o negócio online é um dos fatores dessa diferenciação.

A margem bruta, indicador muito valorizado pelos analistas – e que envolve uma autêntica guerra entre as maiores distribuidoras de moda da Europa – foi de 7.284 milhões de euros, mais 7% do que no ano anterior, mas representando apenas 56,8% do volume de negócios: mais 12 pontos do que no primeiro semestre de 2018, mas abaixo dos 59,5% atingidos no primeiro trimestre.

Por zonas geográficas, Espanha representou no primeiro semestre 15,6% das vendas totais da Inditex, face aos 16,1% do ano anterior, enquanto o peso da Ásia baixou de 24,5 para 24% e o da Europa subiu de 44,2 para 44,4%.

Por insígnias, as vendas da Zara e da Zara Home cresceram 7,3% (8.895 milhões de euros); as de Pull&Bear aumentaram 2,6% (873 milhões); as da Massimo Dutti progrediram 4% (844 milhões); as da Bershka 3,3% (1.080 milhões); as da Stradivarius 12,4% (776 milhões); as da Oysho 3,8% (301 milhões) e as da Uterqüe 13% (52 milhões). O grupo terminou julho com 7.420 lojas em 96 países, menos duas que no ano anterior.

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