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O grupo Inditex já praticamente recuperou para os níveis pré-pandemia: fechou o primeiro semestre do ano em curso com vendas de 11.936 milhões de euros, acima do mesmo período de 2020 e em valores muito próximos dos do primeiro semestre de 2019 (12.820 milhões), recuperação que também se fez sentir em termos dos lucros, que ultrapassaram os 1.200 milhões.
O segundo trimestre foi fundamental para os resultados apurados na primeira metade do ano: nesse período, a Inditex faturou 6.994 milhões de euros, mais 47,9% que no mesmo período de 2020 e 1,5% mais que em 2019. Recorde-se que grupo havia fechado os primeiros três meses de 2021 acima do mesmo período de 2020 mas 16,68 % abaixo das vendas homólogas de 2019 e com menos 42,64% em termos de lucros.
No final do semestre, os lucros do grupo atingiram os 1.272 milhões de euros, que comparam com perdas de 195 milhões no primeiros seis meses de 2020 e estão já próximos dos ganhos de 1.549 milhões registados no homólogo de 2019. A empresa liderada por Pablo Isla registou um resultado operacional bruto (EBITDA) de 3.101 milhões de euros, um aumento de 109%. Já a margem bruta do grupo – que introduziu desenvolvimentos organizacionais como a integração da Uterque na Massimo Dutti – atingiu os 6.907 milhões de euros, mais 53% superior à do primeiro semestre de 2020, e representou 57,9% das vendas.
As vendas online aumentaram 36% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o primeiro semestre de 2020 e 137% em comparação com o mesmo período de 2019. As previsões do grupo são que as vendas online superem 25% do total em final deste exercício. No período em análise, grupo responde por uma rede de 6.654 estabelecimentos físicos, 683 a menos de há um ano atrás.