T
O índice Selective Internacional Modaes.es (SIMB35) entrou em 2022 com uma queda de 7,8% registada no final de janeiro, imposta pela desvalorização de 28 das 35 ações que fazem parte do agregado. É a pior evolução desde março de 2020.
O índice, que mede a evolução da capitalização agregada das 35 empresas mais representativas do sector de moda à escala global, foi arrastada por uma queda geral dos grupos sectoriais nas bolsas internacionais, a que apenas têm escapado as tecnológicas cotadas nas bolsas norte-americanas.
A queda do SIMB35 foi amortecida pela evolução do euro no mercado cambial: a preços constantes, ou seja, descontado o efeito das oscilações cambiais, a queda em janeiro teria chegado aos 8,3%.
As norte-americanas Bath & Body Works e Estee Lauder foram as duas empresas mais afetadas em janeiro, com quedas de 21,7% e 17,9%, respetivamente. Seguiram-se a britânica Boohoo, (menos 16,2%), a francesa Hermès (menos 15,7%) e a também norte-americana VF (menos 14%).
Do lado das empresas que conseguiram manter-se no verde, o melhor resultado foi da gigante sueca H&M, que valorizou 5,4% em bolsa. Seguiram-na o grupo japonês Fast Retailing (controladora da Uniqlo, mais 4,3%) e Esprit (mais 4,2%). US Gap, Burberry, Hugo Boss e Falabella, foram os restantes títulos a manterem-se do lado certo no final de janeiro.
Atualizado mensalmente, o SIMB35 resulta da agregação das 35 empresas do sector da moda cotadas nas bolsas internacionais. Nascido em setembro de 2011 com uma base de negociação de 10 mil pontos, fechou o mês de janeiro deste ano nos 31.311 pontos.