01 outubro 21
Comércio

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H&M ultrapassa a pandemia e regressa aos lucros

O grupo de moda sueco Hennes and Mauritz (H&M) teve um lucro líquido de 626 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu ano fiscal (dezembro a agosto), que comparam com prejuízos de 122 milhões no mesmo período do exercício fiscal anterior. Durante os piores momentos da pandemia, cerca de 1.800 lojas do grupo foram fechadas temporariamente, um número que caiu para 100 no final do terceiro trimestre e que permitiu a reversão de alguns indicadores.

O resultado operacional passou de um prejuízo de 78 milhões de euros para um lucro de 882 milhões. Ao mesmo tempo, as vendas líquidas totalizaram 13.931 milhões de euros, cerca de 10% acima do mesmo período do ano passado.

No terceiro trimestre (junho-agosto), o lucro líquido foi de 460 milhões de euros, 158% mais que no homólogo, devido à boa receção das novas coleções, redução nas baixas de preços e um bom controlo de custos, segundo indica o relatório do grupo. Neste período mais curto, as vendas líquidas somaram 5.447 milhões de euros. As vendas online do grupo sueco cresceram 39% nos primeiros nove meses e 22% no terceiro trimestre.

“O aumento do lucro do grupo H&M mostra que a forte recuperação continua, apesar de as vendas terem sido parcialmente afetadas por restrições e atrasos associados à pandemia”, disse a diretora executiva da empresa, Helena Helmarsson, ao comentar os resultados.

A H&M espera abrir cinco novos mercados em 2022, incluindo o Equador e a Costa Rica, e inaugurar as vendas pela Internet no Chile no outono, e, no primeiro semestre do próximo ano, no Peru, na Colômbia e no Uruguai.

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