16 março 23
Marcas

Ana Rodrigues

H&M cresce no trimestre e descarta impacto da Rússia

A H&M encerrou o primeiro trimestre do ano com um aumento de 12% face ao período homólogo de 2022, confirmando que não sofreu impacto com a saída da Rússia. O grupo sueco mantém-se apenas 0,1% abaixo dos valores pré-pandemia. Entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro, a H&M faturou 5.199 milhões.

Este valor compara com os 4.382 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado. Excluindo Rússia, Bielorrússia e Ucrânia, o aumento de vendas da empresa em relação ao ano anterior foi de 16%. A empresa anunciou há um ano a suspensão de toda a sua atividade na Rússia, que era o seu sexto maior mercado, onde tinha mais de 160 estabelecimentos.

Em 2022, a H&M viu o seu lucro cair em 67,6% para 319,2 milhões de euros e registou a sua margem mais baixa, à exceção do ano da pandemia. A queda foi atribuída à escalada dos custos das matérias-primas e, sobretudo, à valorização do dólar, que impactou o custo de todas as compras. O volume de negócio da H&M cresceu 12% em 2022, para 20.015 milhões de euros, mas ainda 4,1% abaixo dos valores de 2019.

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