Bebiana Rocha
A Garland Logistics, empresa de logística e transporte, fechou o ano de 2022 com uma faturação de 21,4 milhões de euros, mais 54% que em 2021 e mais 78% face a 2019 – o que demonstra que os piores dias da pandemia, que praticamente pararam a atividade, já foram deixados para trás.
“No ano passado, com o arranque das operações do novo centro logístico de Valadares, com 38 mil m2 de área de construção, prevíamos um crescimento de 40% no nosso volume de negócios, mas conseguimos superar essa evolução”, diz o CEO Ricardo Sousa Costa.
“A pandemia demonstrou que a Europa estava muito dependente do exterior, nomeadamente da China, para o abastecimento de matérias primas que são essenciais e que tínhamos de ser mais autónomas”, contextualiza o administrador, citado em comunicado.
“Além desse fator o comércio eletrónico continuou a aumentar. Estes fatores contribuíram para encurtar as cadeias de abastecimento, criando maiores necessidades de stockagem em Portugal, ao qual a Garland teve a capacidade de responder de uma forma eficaz”, justifica.
O ano de 2022 serviu também para ampliar o parque logístico da empresa, que passa agora a contar cm uma área de 163 mil metros quadrados. Em comunicado, a empresa dá ainda conta de um crescimento de 14% no número de pickings (8 889 mil no total), face a 2021, e 41% no número de paletes armazenadas (519 mil).