18 março 20
Inovação Têxtil

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Fundadores da Smartex na lista dos sub-30 da Forbes

É o ranking dos jovens mais promissores a nível global e entre os 10 portugueses este ano nomeados está o trio de fundadores da Smartex, a startup com origem em Barcelos que projeta acabar com os defeitos em todos os tecidos e com isso poupar milhões à indústria têxtil.

A lista, da responsabilidade da influente revista norte-americana Forbes, destaca que o projeto que está a ser desenvolvido por António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro pode ajudar em muito a indústria têxtil a tornar-se mais sustentável, ao recorrer à Inteligência Artificial para diminuir a zero as produções com defeitos. É através de sensores, câmaras e acelerómetros que, com sistemas de visão computacional e de inteligência artificial, podem detetar defeitos nos tecidos logo a partir da tecelagem.

Já no início do ano passado a plataforma desenvolvida pelos três jovens tinha entrado num programa de aceleração de hardware e recebido um investimento de 221,1 mil euros, quando a tecnologia estava já a ser testada nas fábricas da Rifertex e da João António Lima Malhas, ambas em Barcelos.

O sistema deteta todo o tipo de defeitos nos fios de tecido, mesmo na lycra, e a tecnologia da Smartex pode servir também para outras fases, como a tinturaria e a estamparia.

A par dos três fundadores da Smartex, a lista deste ano da forbes nomeia ainda outros sete jovens portugueses. Marta Oliveira, uma engenheira da Agência Espacial Francesa que já trabalhou para a NASA e para a Agência Espacial Europeia; Catarina Macedo, gestora de programas da Xbox e responsável pela Women in Gaming; Bruno Azevedo e Rodrigo Pires, da startup AddVolt; os gestores Simão Cruz (Portugal Fintech) e José Maria Macedo (AmaZix Capital); e Fábio Rosa, que já criou duas empresas de imunoterapia e conseguiu três patentes.

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