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Está praticamente debelado o impactante período da pandemia na Fitecom: o volume de negócios da empresa da região da Covilhã ficou próximo dos 13 milhões de euros no final do exercício de 2022, valor já próximo dos 14 milhões que havia atingido no ano pré-pandemia, 2019. Este valor representa ainda uma forte subida em relação a 2021, exercício em que a faturação não chegou a atingir a barreira dos 10 milhões.
“A pandemia ficou para trás”, afirmou ao T Jornal o CEO da empresa, João Carvalho, para quem os dois anos de incidência da Covid-19 foram “muito difíceis de aguentar”. Passada a tormenta, e apesar dos fatores externos que entretanto surgiram no horizonte – inflação e o brutal aumento dos custos de produção – a Fitecom voltou à dimensão a que se habituara anteriormente.
Ao longo de 2022, o segmento das exportações voltou a prevalecer: devemos ter atingido uma quota de cerca de 90%”, adiantou – principalmente para os mercados europeus, onde está concentrado o grosso dos seus clientes. Curiosamente, revelou João Carvalho, a Espanha tem registado um crescimento “acima do esperado” – tanto mais que, em termos gerais, aquele mercado tem vindo a perder posições no que respeita ao ranking das exportações nacionais.
Quanto ao exercício em curso, o CEO da empresa diz que “se há coisa que a pandemia me ensinou foi não fazer previsões”.
Fundada em 1993 por três quadros técnicos na vila de Tortosendo, freguesia do concelho da Covilhã, a Fitecom é uma das principais exportadoras da região.
A Fitecom encontra-se certificada com o rótulo Öko-Tex e está acreditada pela Invista no programa ‘Lycra Assured’ e na produção de tecidos com acabamento Teflon. É licenciada pela Australian Wool Innovation para a produção e comercialização dos produtos Woolmark e pela Advansa na produção e comercialização de produtos Coolmax, Thermolite e Thermocool.