26 maio 22
Marcas

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Fast fashion perde corrida com o luxo e o sportswear

O estudo Brand Finance Apparel 50 de 2022 revela que as marcas de moda do segmento do luxo estão a ganhar valor, o mesmo sucedendo com as que se encontram no segmento do vestuário casual e sportswear – com a chamada fast fashion a sentir o movimento contrário: está a perder valor.

Fruto por um lado de uma alteração de hábitos resultante da pandemia – o aumento do número de horas passado em casa, nomeadamente com o teletrabalho – e por outro do aumento do consumo na fase de desconfinamento, as grandes linhas de desenvolvimento do consumo vão obrigar as marcas a um reposicionamento.

O relatório, elaborado pela consultora Brand Finance, indica que, entre as 50 maiores marcas da indústria de vestuário, o valor agregado das associadas ao luxo aumentou 21% (para 125 mil milhões de dólares), enquanto o das marcas de vestuário de desporto registou uma subida de 10%, para 68 mil milhões de dólares. Ao mesmo tempo, as marcas de fast fashion perderam 7% do seu valor, para 41 mil milhões de dólares.

“Desde o início da pandemia, a dinâmica do mercado na indústria de vestuário mudou muito. Com a conveniência no centro da estratégia de marketing, as marcas de luxo e de desporto dominaram as entregas online. O foco em campanhas de marketing baseadas nas redes sociais permitiu que estas marcas continuassem a ser bem-sucedidas durante a pandemia e os problemas relacionados com a cadeia de aprovisionamento”, comentou Richard Haigh, diretor-geral da Brand Finance.

O top 10 das marcas de vestuário para 2022 é ocupado pela Nike, Louis Vuitton, Gucci, Chanel, Adidas, Hermès, Zara, H&M, Cartier e Uniqlo.

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