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Com mais de 20 anos de existência, a Fardylor, empresa de confecção especializada no vestuário de trabalho e fardamentos, quer abrir caminho rumo à internacionalização. “Precisamos de dar novos passos e abrir novos canais, e a França e a Espanha são os mercados preferenciais”, diz a diretora comercial, Susana Cardoso.
“Acreditamos que chegou o momento de investir no processo de internacionalização. O nosso plano era o de começar a participar em feiras internacionais em 2020, mas a pandemia fez-nos adiar os planos”, diz ainda responsável da empresa sediada em Lordelo, Guimarães
Apesar da situação epidemiológica, Suzana Cardoso acredita que 2021 marcará em definitivo o arranque da internacionalização da Fardylor: “Temos especial interesse nos mercados francês e espanhol, mas estamos abertos a estudar outras possibilidades. Com 20 anos de existência, podemos dizer que estamos consolidados no mercado nacional, mas precisamos agora de dar novos passos e abrir novos canais”, acrescenta.
A Fardylor registou um “abismal aumento de encomendas de equipamentos de protecção individual” entre Março e Abril de 2020, que permitiram equilibrar as contas anuais. “Durante o primeiro confinamento, os telefones não paravam. Somos certificados e por isso não tínhamos mãos a medir para tantas encomendas de equipamentos de proteção individual. Agora o mercado estabilizou. Mas a verdade é que, em termos globais, tivemos uma quebra porque as encomendas para fardamentos de outros sectores, nomeadamente da hotelaria e restauração, desceram a pique”, explica a diretora comercial da Fardylor.
Contas feitas, em 2020 a empresa recuou cerca de 10% no volume de faturação face ao ano anterior. Com 20 trabalhadores e o know how de duas décadas de experiência, a Fardylor quer agora expandir-se para o mercado europeu.