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O concelho de Famalicão mantem-se como o mais exportador da região Norte – e terceiro a nível nacional –, sendo o setor têxtil e vestuário aquele que mais contribui para o resultado. O dados do Anuário Estatístico do INE concluem ainda por um saldo muito positivo da balança comercial relativa ao município.
“Apesar de um ano marcado pela pandemia da Covid 19, que atirou a economia portuguesa e os seus principais parceiros comerciais para a estagnação e retrocesso, o concelho de Vila Nova de Famalicão conseguiu manter em 2020 a posição de município mais exportador da região Norte, e o terceiro lugar como município mais exportador do país, logo a seguir a Lisboa e Palmela”, refere uma nota do município.
Naquela que assume como Cidade Têxtil, os números confirmam esse título na plenitude, uma vez que no que diz respeito ao peso dos vários setores nas exportações do município o têxtil e vestuário continua a representar a maior fatia, seguindo-se os setores dos componentes, automóvel, metalomecânica e agroalimentar.
“Somos um território que produz, que trabalha, que não baixa os braços e que apesar das adversidades provocadas por esta pandemia vai continuar no rumo da inovação e do pioneirismo industrial do país”, refere a propósito o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.
Em termos de balança comercial, Famalicão apresentou em 2020 um saldo positivo de 765 milhões de euros como resultado de uma diferença entre as exportações (1.746.464 m€) e as importações (981.278 m€), pelo que, conclui a nota, “o concelho é um dos que mais contributo líquido dá para a economia nacional”.
Entretanto, de acordo com os dados mensais preliminares do INE, as exportações das empresas do concelho acumularam até novembro de 2021 um crescimento de 23,86% face ao mesmo período de 2020 e de 4,12% face a 2019. No concelho operam cerca de 15.000 empresas, que representam um volume de negócios na ordem dos cinco mil milhões de euros.