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O grupo Falcão está a preparar um projeto de investimento de mais de 1,1 milhões de euros a inscrever no âmbito dos apoios previstos para financiamento dos fundos europeus colocados à disposição pelo programa Portugal 2030. A intenção do grupo é, como disse ao Jornal T o CEO do grupo, António Falcão, aumentar a capacidade produtiva do grupo.
O novo investimento insere-se numa estratégia de reindustrialização da Falcão, que se tornou numa opção estratégica durante a pandemia. De facto, nos últimos meses o grupo deixou de funcionar apenas como trader em relação a uma série de produtos que colocava no mercado, tendo passado a ser produtor e comercializador.
Nos últimos meses, a Falcão investiu cerca de meio milhão de euros – 250 mil na Falcão e um montante idêntico na Fitexar, as duas empresas do grupo – exatamente com este sentido estratégico. “Lingerie e roupa interior de criança são um negócio que comercializávamos mas que, com a pandemia passámos a ser menos uma trading que compra e comercializa e mais uma indústria”, referiu António Falcão. Estes investimentos foram feitos com recurso a capitais próprios.
O grupo faturou cerca de 11 milhões de euros em 2020, um pouco menos que os 12 milhões atingidos no ano passado, mas, mesmo assim, salienta o CEO do grupo, com um impacto negativo da pandemia estabelecido dentro de um intervalo que não coloca dificuldades sérias à Falcão.