20 janeiro 21
Trabalho forçado

Inês Sousa

EUA proíbem importação de algodão de Xinjiang, na China

Os Estados Unidos anunciaram que a partir de agora não permitirão a entrada de produtos de vestuário com algodão cultivado em Xinjiang. Em causa está o alegado trabalho forçado de minorias muçulmanas nesta região chinesa.

A medida engloba fibras cruas, tecidos e produtos têxteis feitos a partir de algodão produzido em Xinjiang, no noroeste da China. O Departamento de Segurança Interna dos EUA estima que, no último ano, os Estados Unidos importaram cerca de 9 biliões de dólares em produtos de algodão. O vice-secretário interno do DHS, Kenneth Cuccinelli, garante que “o DHS não tolerará trabalho forçado de qualquer tipo” e adverte as empresas para não que não aceitem produtos de Xinjiang.

Segundo a Reuters, a ONU está a investigar campos de trabalho precário em Xinjiang, de onde provem 20% do algodão usado em todo o mundo. A China nega as alegações de trabalho forçado, retenção de salários e restrição de movimento a um milhão de mulçumanos uigures e diz tratar-se de ações de formação.

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