14 setembro 21
Moda

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Estados Unidos: compras de moda em máximos desde 2014

No segundo trimestre deste ano, os gastos dos consumidores norte-americanos em artigos de moda (roupa e calçado) aumentaram 62% em relação ao mesmo período do ano anterior e 20% quando comparado com o segundo trimestre de 2019, o que implica que este indicador já ultrapassou a fasquia pré-pandemia.

O maior mercado mundial da moda – a que se acrescenta um menor conjunto de restrições ao consumo que as aplicadas na maioria dos países europeus – atingiu valores de consumo que são os maiores em sete anos.

A recuperação começou já no primeiro trimestre, quando os gastos totais com vestuário e calçados aumentaram 19,3% na comparação anual e 11,05% em relação ao primeiro trimestre de 2019, segundo dados do Bureau of Economic Analysis.

O peso da moda na despesa total dos consumidores atingiu o seu máximo desde o final de 2016, com uma quota de 2,91%.

A participação no consumo privado total disparou para 3,04%, máximo desde o quarto trimestre de 2014 e quase um ponto acima do mínimo de 2,26% assinalado no pior momento da crise da saúde.

Por categorias, o grosso dos gastos com moda concentrou-se no vestuário feminino, que representa 45,93% do consumo total do setor; o vestuário masculino contribuiu com 26,52%, enquanto o vestuário infantil representou apenas 4,59%.

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