30 setembro 19
Consórcio Modseat

T

ERT dá a conhecer o banco de comboio do futuro

A têxtil ERT apresenta esta segunda-feira, dia 30 de Setembro, um inovador banco ferroviário modular, versátil e customizável, utilizando novos processos e materiais para comboios da classe regional / intercidades. A sessão, que tem lugar em Lisboa, no Instituto Superior Técnico, encerra o projecto Modseat – Modular Ligth-Rail Seat.

Trata-se do protótipo demonstrador concebido no âmbito do projecto patrocinado pelo Compete 2020 que junta empresas e grupos de I&D portugueses na área ferroviária e que pretende demonstrar o know-how e as capacidades tecnológicas dos vários participantes. Além da ERT estão envolvidas a MCG Mind for Metal, Almadesign, SETsa (grupo Iberomoldes) e o próprio Instituto Superior Técnico.

 

MODSEAT

 

O banco tem duas versões, uma em pele outra em tecido (da Penteadora), pretende responder às exigências futuras dos transportes públicos ao construir um protótipo à escala real que reduz os custos nas operações de reabilitação e desmantelamento, reduz o peso e aumenta o conforto utilizando materiais e processos de fabrico inovadores. Smartsolutions e sistemas de infotainment, que permitem a adaptação do banco ao tipo/nível de serviço prestado (diferentes classes, mercados e respetivas exigências).

Fernando Merino (na foto), managing director do grupo ERT, explicou ao T Jornal que a função da sua empresa foi “demonstrar a incorporação de eletrónica em materiais”. Ou seja, o contributo da têxtil ERT patrocina aquilo que de mais interessante surge do projeto na ótica do utilizador: a tecnologia incorporada no banco (ao nível do apoio da cabeça) permite (usando wifi ou com a utilização de dados móveis), a interação entre o telemóvel pessoal e o ecrã usado na conceção do banco. Por outras palavras, o viajante deixa de ter ‘obrigado’ a ver o que o operador de transportes escolhe, podendo optar pelo seu próprio ‘programa’. Aversão em pele já foi apresentada em Berlim.

O grupo ERT é uma multinacional portuguesa focada nos têxteis técnicos que emprega 1.100 pessoas, tem o seu centro de gravidade em S. João da Madeira e fechou 2018 com um volume de negócios global de 120 milhões de euros. O grupo, que nasceu há duas décadas e é uma referência no fornecimento para o setor automóvel e além de São João da Madeira tem fábricas na República Checa, Roménia, Espanha, Marrocos e México.

.

Partilhar