Bebiana Rocha
Acaba de ser oficialmente lançado o projeto TEXP@CT – Pacto de Inovação para a Transição Digital do Sector Têxtil e Vestuário, que agrega 40 diferentes entidades e prevê investimentos da ordem dos 46 milhões de euros na frente da digitalização como apoio à reindustrialização sustentável no quadro alargado da Europa. O TEXP@CT insere-se no plano PRR e prevê o desenvolvimento de 26 soluções e tecnologias digitais nas áreas de robotização, engenharia de produto, processos industriais, inteligência artificial e têxteis inteligentes.
Na reunião de ‘kick off’, esta semana nas instalações do CITEVE em Famalicão, estiveram representadas as 40 entidades, de diferentes sectores de atividade e muitas delas não empresariais. “A motivação para apresentar este pacto reside na oportunidade única de Portugal ser um motor da reindustrialização da Europa, mas de uma nova indústria que se quer digital e sustentável”, disse Braz Costa, diretor-geral do CITEVE.
“Trata-se de uma iniciativa que pretende aumentar a maturidade digital do cluster têxtil português focando-se nos desafios e oportunidades do sector, aumentando o número de ações ativas e inovadoras, através de I&D e implementação de novas soluções de produção e serviços digitais, focando-se na melhoria das competências digitais dos profissionais do sector e na redução da dependência excessiva da intervenção humana”, completou João Oliveira, responsável pelo projeto no CITEVE.
Liderado pela Impetus e com coordenação técnica do CITEVE, o projeto associa ainda as empresas A. Fiúza e Irmão, LMA, Pedrosa e Rodrigues, Têxteis Penedo, P&R Têxteis, Tintex, Adalberto, Petratex, TMG, ERT, Borgstena, Têxteis JF Almeida, Riopele e Têxtil André Almeida.
Na área das TIC e dos equipamento estão o Grupo ESI, Sistrade, Inforcávado, F3M, Infos, Sampless, ViaTel, NOS, Plux, Smartex, Mind, Dynasys e M-Tex. Enquanto nas entidades não empresariais estão CeNTI, CCG, INESC TEC, IPVC, FADEUP e CENIT.