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Marcas de renome como o Gap, Nike ou Adidas estão a usar as suas redes sociais posicionando-se contra o racismo, na sequência da morte de um cidadão negro causada por uma intervenção policial nos Estados Unidos, que desencadeou uma onde protestos e violência em todo o país. “Don’t do it”, escrevem.
“Não voltem as costas ao racismo”, proclama a Nike, que já outras vezes tem levado a cabo campanhas contra o racismo e desta vez é acompanhada por outras marcas, como a Gap e a Adidas. Um estudo da consultora Edelman mostra que dois terços dos norte-americanos esperam que as marcas tenham posições éticas e morais claras e as comuniquem, mas em geral as empresas de moda são muito cautelosas sobre este tipo de matérias.
A Gap, maior grupo de distribuição de moda nos Estados Unidos, foi mesmo mais longe, anunciando ter doado 250 mil dólares a várias associações que combatem o racismo e as desigualdades sociais, entre elas a Embrace Race.
A Reebok publicou uma imagem com um texto que diz “sem a comunidade negra, a Reebok não existiria. Os Estados Unidos não existiriam. Puma, Under Armour ou Merrell também fizeram posts semelhantes. A New Balance incentivou seus 5,5 milhões de seguidores no Instagram a assinarem a petição ‘Justiça para George Floyd’.
No setor de luxo as reações foram mais tímidas, mas a Valentino fez um post no Instagram com a hashtag #BlackLivesMatter e uma imagem com o texto “Valentino apoia o movimento pela vida dos negros”. A Tiffany postou uma imagem no Instagram com o texto “somos uma comunidade e acreditamos no amor”.