30 maio 23
Empresas

Ana Rodrigues

Cycle Platform: segunda mão no topo dos negócios

Lançada em 2022, a Cycle Platform, plataforma asturiana (mas com sede em Barcelona) de aluguer e compra de moda de luxo, prevê fechar o ano com cinquenta empresas do sector no seu catálogo, incluindo Balenciaga, Loewe e Prada. E até 2024, pretende atingir uma faturação de dois milhões de euros.

Com um elevado investimento em 2023, a startup já trabalha com cerca de 25 a 30 retalhistas como a JW Anderson, Coperni, Low Classic, Aeron, Proenza Schoulder ou Manushka, mas pretende alargar o leque da oferta até às 50 marcas. A empresa prevê ainda angariar meio milhão de euros numa ronda de financiamento organizada para o final de junho, através da plataforma de investimento Start Up Explore, que tem experiência no lançamento de projetos de retalho em Espanha.

Através do acordo com a Galeo Tech, a empresa aprofundou o seu desenvolvimento tecnológico e pretende imitar o modelo Farfetch. A empresa é um marketplace para a venda de moda de marcas de terceiros, onde o produto pode ser utilizado por um período de seis meses e ser devolvido posteriormente, desde que tenha um preço superior a cem euros, para compensar a logística reversa. No momento da devolução, a peça é conferida e recondicionada para revenda na plataforma e o cliente recebe o reembolso parcial do preço inicial.

A plataforma nasceu em 2022 com um investimento inicial de 100 mil euros pela mão de cinco cofundadores. Dois deles são apenas investidores e os restantes atuam na equipa de gestão. A sede está localizada em Oviedo (Astúrias), mas a empresa opera a partir de Barcelona, onde emprega seis pessoas.

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