02 setembro 22
Design

T

Contextile 2022: arte têxtil prestes a invadir Guimarães

É inaugurada este sábado a Contextile 2022, evento que decorrerá de 3 de setembro a 30 de outubro em vários espaços culturais e áreas públicas da cidade de Guimarães, tendo por epicentro a exposição internacional no Centro Cultural Vila Flor.

A Contextile celebra dez anos de existência e recorda também os dez anos da Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, que tornou a Bienal de Arte Têxtil Contemporânea uma referência mundial.

Para a organização, é a maior e mais arrojada exposição internacional que a cidade acolhe: ocupa dez espaços expositivos e dezenas de artistas convidados preparam o evento que terá entrada gratuita no primeiro dia.

Esta edição surge mais reforçada, com um aumento nas respostas às open calls – um crescimento de 40% nas candidaturas à exposição internacional e de 150% para as residências artísticas, que decorreram no Convento dos Capuchos ao longo do mês de agosto, para as instalações do artista Ibrahim Mahama na Muralha e no Instituto de Design e também para a grande Exposição Internacional no Palácio Vila Flor.

Destaque também para a exposição ‘O têxtil na arte portuguesa’, que contempla obras de dez artistas que incluíram o têxtil nas suas práticas artísticas, como Ana Vieira, António Barros, Eduardo Nery, Gisella Santi, Joana Vasconcelos, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, José de Guimarães, Leonor Antunes, Lourdes Castro e Margarida Reis.

Simultaneamente, arrancam as exposições Imagine! – proposta luso-francesa no Paço dos Duques. A Noruega é o país convidado, através do NTK – Norwegian Textile Artists Association, que promove a exposição de arte têxtil norueguesa com obras de 12 artistas, no Museu de Alberto Sampaio, no Palacete de São Tiago e na Sociedade Martins Sarmento.

Referência ainda para o programa Emergências (realizado por alunos nacionais) no Bairro C, para o programa proposto por dez artistas nacionais sobre a arte no têxtil português no CIAJG e para o Peninsulares, no CAAA.

A Bienal de Arte Têxtil Contemporânea conta mais uma vez parceria institucional do município de Guimarães e o apoio da DGArtes (Ministério da Cultura), aos quais se juntam, entre outras, as parcerias com a ATP (Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal) e a Associação Seletiva Moda, entre outras empresas têxteis da região.

Partilhar