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Era já um efervescente clima de potenciais negócios que marcava as primeiras horas da terceira edição da Guimarães Home Fashion Week, que se iniciou esta terça-feira na Pousada de Santa Marinha da Costa, em Guimarães, e termina amanhã.
Ainda as portas não tinham aberto (a feira começou às 9h00) e já havia um corrupio de taxis com compradores estrangeiros (está prevista a presença de cerca de três centenas) a este antigo convento agora transformado em pousada dos têxteis lar fabricados na região de Guimarães.
Seduzidos pela qualidade dos têxteis lar portugueses, houve até compradores russos que tiveram de contornar a greve dos controladores aéreos franceses, arranjando novos voos de forma a estarem a tempo e horas neste certame que reúne 53 empresas portuguesas e mais de seis dezenas de marcas.
Entre duas a três centenas de compradores estrangeiros (já estavam confirmados 245), oriundos de 32 países dos cinco continentes. “A edição deste ano está a ultrapassar as expectativas”, diz Maria Alberta Canizes, pivot desta iniciativa organizada pela Associação Home from Portugal e que conta com o apoio do AICEP, da Câmara de Guimarães e do Banco Santander.
Na verdade, este certame exclusivamente dedicado aos têxteis lar quase duplicou quer o número de empresas/marcas portuguesas que vão expor os seus produtos quer o número de compradores comparativamente com a edição do ano passado.
“Muitos destes compradores já vêm por conta própria, mas também temos convidados, designadamente jornalistas oriundos de vários pontos do mundo”, revela Maria Alberta Canizes, enfatizando a presença de compradores de grandes mercados, como é o caso dos EUA, Japão, Rússia, Coreia da Sul, Alemanha e Brasil.
Tal como em 2017, este certame mantém uma característica sui generis, já que as empresas de têxteis lar ocupam os quartos da própria pousada, mostrando em cada um desses aposentos os artigos para a respectiva cama, casa de banho e mesa. Isto para além de alguns expositores ocuparem também com os seus produtos os claustros desta pousada de Guimarães.
“A adesão das empresas foi tal, que este ano tivemos de ocupar todo o espaço da pousada”, diz a mesma responsável (ver empresas presentes aqui).